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Embora atinja milhões de pessoas no mundo inteiro, a disfunção temporomandibular(DTM) ainda é uma doença pouca conhecida.
Ela acontece em forma de lesões na articulação da mandíbula causadas por movimentos,muitas vezes desnecessários,que fazemos com a boca: mascar chicletes, roer unha, morder gelo, etc. O bruxismo (o ranger dos dentes que algumas pessoas realizam ao dormir) também é um dos fatores que causam DTM.
O treino para eliminação desses hábitos, ou proteção dos dentes e dos músculos para os que apresentam bruxismo, pode ser a chave para o alívio dos sintomas da DTM.
Segundo estudos recentes, a incidência mundial de DTM é de 3% da população ao ano. Apesar de ser uma incidência baixa, a duração é longa, fazendo com que haja um grande número de pacientes. Uma questão intrigante para os especialistas é que as mulheres em idade fértil são as mais acometidas pela doença,cerca de 9 mulheres para cada homem.
Atualmente tem sido observado um aumento dos casos de DTM em adolescentes e crianças. O paciente com DTM é, geralmente, um doente crônico que demora anos para buscar tratamento. Como os sintomas são muito subjetivos e podem estar ligados a outros problemas médicos (depressão,problemas otológicos, reumatológicos, etc.), o dentista é, muitas vezes, o último profissional da saúde a ser procurado.
Assim, é de extrema importância que os clínicos que lidam com DTM, assim como as pessoas por ela atingida, reconheçam os fatores psicológicos e orgânicos que podem influenciar na sua manifestação, ressaltando-se, aqui, a importância da interação de equipe multidisciplinar no trato dessa disfunção. Mas nunca deixando de considerar que a essência do seu tratamento através de recursos da odontologia,que é a área mais especializada para lidar com essa disfunção.
 
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