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O envelhecimento da população é alvo de preocupação, sendo que na última década o número de pacientes com mais de sessenta anos dobrou. Isto mostra o aumento da expectativa de vida e problemas comuns aos idosos, como as doenças crônicas degenerativas, dentre elas o câncer.
Câncer é uma palavra genérica para designar tumor maligno, portanto, não existe câncer benigno, e sim, câncer com maior ou menor grau de agressividade.
Todo câncer é agressivo, destrutivo, infiltrativo, e para diagnosticar o tipo de câncer é necessário realizar biópsia e exame histopatológico da lesão. Somente assim, é possível constatar qual o tipo de neoplasia maligna, bem como o seu grau de agressividade.
A cavidade bucal está intimamente relacionada a vários agentes agressores que predispõem às lesões, desde lesões inflamatórias, infecciosas, neoplásicas, além de manifestações de doenças sistêmicas.
Historicamente, o tipo mais comum de câncer na boca é o carcinoma espinocelular ( CEC ), que representa entre 90% e 95% de todas as neoplasias malignas dessa região. O CEC é de origem epitelial, ou seja, do tecido que recobre as paredes da cavidade bucal ( mucosa ) e portanto, de fácil visualização.
A região afetada apresenta-se avermelhada ou esbranquiçada, ou ambas.
Vulgarmente o paciente refere-se como sendo uma ferida que não desaparece perdurando até 20 ( vinte ) dias.
A demora para o diagnóstico dificulta o tratamento deixando o prognóstico mais sombrio em função dos danos anatômicos e funcionais causados pela neoplasia maligna.
Os processos tecnológicos desenvolvidos nas últimas décadas proporcionaram e aprimoraram as condições de avaliação das neoplasias, porém o auto- exame e consultas ao cirurgião dentista frente aos primeiros sinais suspeitos de lesão, continuam sendo as melhores maneiras de diagnosticar precocemente o câncer bucal.
A formação adequada em Diagnóstico Bucal do aluno de Odontologia, a manutenção e atualização contínua do profissional da saúde, exame clínico detalhado e minucioso, colaboram para identificar os fatores carcinogênicos.
Saber diagnosticar e tratar adequadamente as lesões da cavidade bucal, instruir e orientar o paciente à realização do auto-exame e consultar periodicamente o cirurgião dentista são passos fundamentais para a prevenção do câncer bucal.
 
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